"Algumas pessoas se destacam para
nós (...) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão
na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão
rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um
tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos
sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos
papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete
à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é (...) Com elas,
o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de
nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados,
bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão
das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas,
experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de
aprendizado do amor. " (Ana Jácomo)
Segundo Descartes (1596-1650), filósofo de grande importância na história do pensamento, "a essência do homem é pensar". Por isso dizia: "Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente".
16 de agosto de 2012
Se você quer ser minha namorada
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois. (Vinicius de Moraes)
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois. (Vinicius de Moraes)
8 de agosto de 2012
7 de agosto de 2012
“Não, não ofereço perigo algum: sou
quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou
definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se
tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar
o rosto mas, se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me
esfarelo em poeira dourada”(Caio Fernando Abreu).
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